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Mostrando postagens de 2011

Esperanto - Língua Internacional?

por Pedro Jacintho Cavalheiro, M.A., jornalista, professor Com o Projeto de Lei (PL 6162/09) do Senador Cristovam Buarque, ex-reitor da UNB, que propõe a criação de um artigo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que introduz do ensino da língua internacional Esperanto no Ensino Médio como matéria opcional, muitas perguntas, velhas e novas, sobre essa língua vem sendo feitas. Reuni, então, algumas perguntas importantes para que você saiba exatamente o que o Esperanto é e o que ele não é. Sem mitos e sem bobagens. Esse questionário deixará você bem informado sobre esse assunto, que está na pauta do Congresso Nacional. Esperanto não é uma língua morta?  Não. Ao contrário: Esperanto é uma língua moderna e jovem. Tem apenas 124 anos, o que para uma língua é uma criança. Esperanto é uma língua viva, com vocabulário para toda e qualquer situação contemporânea, com dicionários técnicos sobre aviação, computação etc. Uma língua é considerada morta quando deixa de ser us

Mito e Realidade

por Claude Piron, psicólogo, professor, ex-intérprete da ONU e da Org. Mundial da Saúde Genebra, Suíça Quando eu era criança, diziam-me: "Não tenha medo de se perder. Use sua língua, pois quem tem boca vai a Roma". Mas mal atravessei a fronteira do meu país e defrontei-me com outra realidade: o idioma que falavam não era o mesmo que o meu! Aconselharam-me: "Quer se comunicar com estrangeiros? Use os idiomas que você aprendeu na escola!". Mas de que maneira, se através dos idiomas que aprendemos durante anos na escola mal conseguimos balbuciar algumas frases? Disseram-me: "Falando inglês, você será compreendido em qualquer lugar do mundo!". Mas, um dia, num vilarejo espanhol, presenciei um acidente entre dois automóveis, onde os motoristas - um sueco e um francês - em vão procuravam se entender e se fazer entender pelos policiais espanhóis. Certa vez, numa cidadezinha tailandesa, vi um angustiado turista tentar explicar o que sentia ao médico local,

A Igreja Católica e o Esperanto

As relações da Igreja Católica e o Esperanto remontam aos primórdios do movimento esperantista. Entre os primeiros adeptos do Esperanto encontramos o Padre Aleksandras Dambrauskas, mais conhecido por DOMBROWSKI, que soube do aparecimento do esperanto ainda em 1887, quando era estudante na academia pastoral de São Petersburgo. Ele encomendou de Zamenhof o "Primeiro Livro" e com entusiasmo começou a aprender a nova língua. Uma semana depois ele escreveu a Zamenhof seu primeiro cartão postal em um esperanto irretocável. Dambrauskas foi também o autor do primeiro livro de ensino do esperanto para lituanos. Em 1893, começou a escrever poemas originais em esperanto. Ele foi chamado de "o poeta do movimento católico esperantista". Sua "Versaĵareto" (1905) é talvez a primeira coletânea de poemas em esperanto de um único poeta. Foi também um dos colaboradores da "Fundamenta Krestomatio" e permaneceu fiel ao esperanto até a sua morte (1938). Um dos mais

Esperanto – Por que o aprendemos?

por Adonis Saliba (2007) Essa é uma das perguntas que tem várias possibilidades de resposta. Mas, em todas as possíveis respostas, não há como não se ligar o Esperanto com a palavra DEMOCRACIA ( [1] ). O Esperanto é uma proposta moderna na história da humanidade. No século XIX, quando surgiu o Esperanto em 1887, os ideais do iluminismo francês de “liberdade, igualdade e fraternidade” já haviam trazido grandes resultados no campo dos direitos da humanidade. Essas palavras se tornaram metas na formação de todos os estados modernos, inclusive na formação das Nações Unidas e da atual União Européia. Mas, mesmo assim, com tanta modernidade do homem, a democracia é ainda mais um instrumento de retórica política do que efetivamente aplicada ao processo de bem estar social ou para o bem estar dos cidadãos. Por isso, ao se ver os países com seus diversos padrões políticos. Vemos que alguns países tratam seus cidadãos com mais democracia, outros não, pois concentram mais o poder na mão de pouc